1 ES WAR ERDE IN IHNEN, und sie gruben. Sie gruben und gruben, so ging ihr Tag dahin, ihre Nacht. Und sie lobten nicht Gott, 5 der, so hörten sie, alles dies wollte, der, so hörten sie, alles dies wusste. Sie gruben und hörten nichts mehr; sie wurden nicht weise, erfanden kein Lied, erdachten sich keinerlei Sprache. 10 Sie gruben. Es kam eine Stille, es kam auch ein Sturm, es kamen die Meere alle. Ich grabe, du gräbst, und es gräbt auch der Wurm, und das Singende dort sagt: Sie graben. 15 O einer, o keiner, o niemand, o du: Wohin gings, da's nirgendhin ging? O du gräbst und ich grab, und ich grab mich dir zu, und am Finger erwacht uns der Ring. 1 WAS GESCHAH? Der Stein trat aus dem Berge. Wer erwachte? Du und ich. Sprache, Sprache. Mit-Stern. Neben-Erde. Ärmer. Offen. Heimatlich. 5 Wohin gings? Gen Unverklungen. Mit dem Stein gings, mit uns zwein. Herz und Herz. Zu schwer befunden. Schwerer werden. Leichter sein. SALM 1 Niemand knetet uns wieder aus Erde und Lehm, niemand bespricht unseren Staub. Niemand. Gelobt seist du, Niemand. 5 Dir zulieb wollen wir blühn. Dir entgegen. Ein Nichts 10 waren wir, sind wir, werden wir bleiben, blühend: die Nichts-, die Niemandsrose. Mit 15 dem Griffel seelenhell, dem Staubfaden himmelswüst, der Krone rot vom Purpurwort, das wir sangen über, o über 20 dem Dorn. HAWDALAH 1 An dem einen, dem einzigen Faden, an ihm spinnest du – von ihm 5 Umsponnener, ins Freie, dahin, ins Gebundne. Groß stehen die Spindeln 10 ins Unland, die Bäumer:es ist, von unten her, ein Licht geknüpft in die Luft- matte, auf der du den Tisch deckst, den leeren Stühlen und ihrem 15 Sabbatglanz zu -- zu Ehren. | | HAVIA TERRA NELES, e eles cavavam. Cavavam e cavavam, seus dias passavam assim, suas noites. E não louvavam Deus, que, assim se ouvia, tudo isso queria, que, assim se ouvia, tudo isso sabia. Cavavam e já não mais ouviam; Não se tornaram sábios, canção nenhuma encontraram, nenhum tipo de língua inventaram. Eles cavavam. Veio um calmaria, e veio também a borrasca, os mares todos vieram. Eu cavo, tu cavas, e cava o verme também, e o que acima cantava dizia: Eles cavam. Ó algum, ó nenhum, ó ninguém, ó tu: Ao que isto leva, se a nenhures leva? Ó tu cavaste e eu cavei e eu me cavei pra junto a ti, e no dedo despertou-nos o anel. QUE SE PASSOU? A pedra emergiu da montanha. Quem despertou? Tu e eu. Língua, língua. Íntima estrela. Terra-fantasma. Mais pobre. Exposta. Domesticada. Aonde foi? Pro desamortecimento. Foi-se com a pedra, com nós dois. Coração e coração. Julgado assaz pesado. Pesado tornando-se. Mais leve sendo. SALMO Ninguém nos molda de novo da terra e o barro, ninguém evoca nosso pó. Ninguém. Louvado sejas tu, Ninguém. Graças a ti queremos florescer Em tua direção. Um nada éramos, somos, continuaremos sendo, florescendo: A rosa-nada, a rosa-ninguém. Com o pistilo almibrilhante, e o estame agriceleste, a corona carmim da púrpura palavra, que cantamos sobre, ó sobre o espinho HAVDALAH Junto do um, do único fio, junto dele teces – por ele entrelaçado, rumo a liberdade, para longe, rumo ao encadeado. Imponentes erguem-se os Fusos na Desterra, as árvores: há, de baixo acima, uma luz entretecida à brisa da pradaria, sobre a qual tu pões a mesa, a vazia cadeira e seu brilho do Sabbath em -- em sua honra. |
Jacob Heinrich Elbfas (c.1600–1664), Vädersolstavlan. (Nebensonne ou Paraélio) em Stockholm em 1535. |