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sábado, 15 de fevereiro de 2020

Alone | Sozinho

Edgar Allan Poe | Robert de Brose


From childhood’s hour I have not been
As others were — I have not seen
As others saw — I could not bring
My passions from a common spring—
5 From the same source I have not taken
My sorrow—I could not awaken
My heart to joy at the same tone—
And all I lov’d—I lov’d alone—
Then—in my childhood—in the dawn
10 Of a most stormy life—was drawn
From ev’ry depth of good and ill
The mystery which binds me still—
From the torrent, or the fountain—
From the red cliff of the mountain—
15 From the sun that ’round me roll’d
In its autumn tint of gold—
From the lightning in the sky
As it pass’d me flying by—
From the thunder, and the storm—
20 And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view—
Desde a infância nunca fui como
Os outros foram nunca vi como
Os outros viam minha paixão
Nunca nasceu do mesmo chão —
5 Da mesma fonte não brotou
Minha tristeza e nem trilhou
Meu coração igual caminho
E o que eu amei amei sozinho.
Então — na infância — na partida
10 Tempestuosa da minha vida,
Surgiu das trevas e da luz
O mistério que ‘inda me seduz—
Dos arroios ou das fontes—
Dos altos píncaros dos montes—
15 Do sol que em volta a mim girava
com sua outonal tinta dourada—
Do clarão que no céu fulgia
E me guardava companhia —
Da tempestade e do trovão
20 Tomou u’a nuvem a forma então
(Quando o céu outras não tinha)
De um demônio à vista minha

Melancholy, 1894 - Edvard Munch





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